CRCCE promoverá palestra sobre reforma trabalhista na Fiec
O Conselho Regional de Contabilidade promoverá palestra-debate sobre a implementação da reforma trabalhista na rotina das empresas, nesta segunda-feira (14), às 19 horas, na Federação das Indústrias (Avenida Barão de Studart, 1980 – Aldeota). O evento tem a organização da Comissão de Normas Técnicas Aplicadas às Áreas Trabalhista e Previdenciária.
O palestrante é o juiz do trabalho no estado do Paraná, Marlos Augusto Melek, que participou da elaboração do Projeto de Lei Complementar e ficou conhecido como o pai da reforma trabalhista. Melek é autor do livro Trabalhista! E Agora? Onde as Empresas Mais Erram.
A palestra é aberta a profissionais da contabilidade, do Direito, empresários e interessados. Os interessados podem se inscrever no site do Conselho (www.crc-ce.org.br), até o limite de vagas. A organização pede a doação de dois quilos de alimento, que serão doados a instituições filantrópicas credenciadas pelo CRCCE.
Incertezas
Para o Conselho Regional de Contabilidade, a reforma trabalhista exigirá muitas adaptações para empregadores e empregados, e obrigará contadores e advogados a novos procedimentos na rotina das empresas e na Justiça do Trabalho.
“O quadro ainda é de desinformação e de incertezas, porque são muitas as mudanças, as alterações são inovadoras e vários pontos polêmicos ainda seguem indefinidos”, afirma a presidente do CRCCE, Clara Germana Rocha.
Impacto
A reforma trabalhista foi sancionada, mas ainda aguarda os ajustes prometidos pelo governo para os pontos rejeitados no Senado. Uma comissão de senadores prepara o texto da Medida Provisória corretiva, que deverá ser aprovada ainda este mês.
A previsão dos analistas da economia e da política é de que, a partir de novembro, seja possível começar a avaliar o impacto das novas regras. Mas os efeitos na economia só serão sentidos no ano que vem. E são muitas as perguntas que o tempo irá responder:
Haverá mais oferta na ocupação? As vagas surgirão na carteira assinada ou na informalidade? A renda do trabalhador vai cair? A Justiça do Trabalho ficará limitada em sua atuação? Quanto vai custar a adaptação para o empregador?