O Conselho Federal de Contabilidade – CFC divulgou nota nesta última segunda-feira (07), com informações sobre o golpe que envolve a Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos (Decore). A matéria tem o intuito de alertar sobre a fraude e mostrar como agir em caso de cooptação.

De acordo com o CFC, a ação é iniciada pelo recebimento de um SMS ou WhatsApp, emitido, supostamente por um banco, informando a disponibilidade de crédito. Geralmente o destinatário é microempreendedor Individual (MEI) que no cadastro informou o número do celular como referência e este pode ser consultado por meio do cartão de CNPJ.

“A mensagem diz que, para a liberação do crédito, é necessária a apresentação da Decore “registrada” e os golpistas ainda designam um escritório de contabilidade para a emissão do documento, fornecendo dados para o contato. Normalmente, o escritório apontado é real, mas, na maioria das vezes, a utilização do nome da empresa ou do contador/ou técnico em contabilidade é realizada sem o conhecimento dos proprietários”, diz trecho da matéria do CFC. 

Caso semelhante aconteceu com o contador e vice-presidente de Técnica do CRCCE, Adalberto Vitor. “Golpistas estavam enviando SMS e mensagens de WhatsApp informando que o banco Safra estava com um limite de crédito pré-aprovado e que o destinatário entrasse em contato por meio do telefone. Ao retornar, a vítima era informada da necessidade de apresentar uma Decore registrada e indicavam como sugestão o nome de um escritório de contabilidade, que no caso era semelhante ao da minha empresa”, relata.

Adalberto conta que chegou a receber uma notificação do Conselho. “A situação era tão fraudulenta que até o nome da ex-presidenta do CRCSP eles colocaram no orçamento”. O contador discorre ainda. “O profissional da contabilidade tendo ciência, assim como aconteceu comigo, que o nome da sua empresa ou o seu próprio nome consta relacionado a uma situação fraudulenta, deve se munir do máximo de informações possíveis para embasar sua situação. No caso do contribuinte que sofre a tentativa da fraude, minha orientação é que não antecipe valores, não faça nenhum tipo de informação pessoal com o intuito de resolver algum tipo de situação”, alerta.

O vice-presidente de Fiscalização do CRCCE, Elielder Clares, reforça a realização de alguns procedimentos. “A vítima precisa obter o máximo de informações possíveis e denunciar junto aos órgão de competência, no caso o Conselho Regional do seu estado, além de registrar a ocorrência na Polícia Civil e denunciar ao Ministério Público”, explica.

Para ler a matéria na íntegra, clique no link abaixo: https://cfc.org.br/noticias/golpe-envolvendo-a-decore-tem-prejudicado-mei-e-profissionais-da-contabilidade/

 

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