Dicas para autônomos e MEIs no uso do novo auxílio emergencial
Valor menor do auxílio exige ainda mais planejamento e controle dos gastos
Foi assinada, neste mês de março, a Medida Provisória (MP) que institui o auxílio emergencial para 2021. A MP estabelece, entre outros requisitos, que trabalhadores autônomos e Microempreendedores Individuais (MEI) receberão o novo auxílio a partir de abril, em quatro parcelas.
Para muitos desses pequenos empresários, a nova medida trará certo alívio para tentar equilibrar as contas no fim do mês, apesar do valor ser menor que o do auxílio anterior, avalia o contador Elias Caddah, coordenador do Programa de Voluntariado da Classe Contábil (PVCC), criado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
“O auxílio emergencial é uma medida criada pelo Governo para combater a crise econômica causada pela pandemia da Covid-19. Apesar do auxílio deste ano ser bem menor que o anterior, o que indicamos, primeiramente, é que as pessoas tenham bastante consciência da sua situação financeira, principalmente no que diz respeito aos gastos que são fixos, para colocá-los em dia”, orienta Caddah.
Para o contador, também é ideal fazer um planejamento e ter um objetivo do que vai ser pago com esse dinheiro. “Quando se tem um planejamento orçamentário, é possível saber o quanto será necessário no fim do mês para pagar as despesas essenciais”, reforça.
Caddah relembra que o objetivo deste benefício para os trabalhadores informais e microempreendedores é dar proteção financeira durante o período de enfrentamento à crise do novo coronavírus, na qual muitos brasileiros ficaram sem renda devido ao isolamento.
Dicas para fazer um planejamento orçamentário
– Identificar todos os gastos.
– Fazer um planejamento das contas.
– Ter um objetivo, ver de que maneira poderá fazer um bom uso do auxílio.
– Verificar os gastos essenciais e indispensáveis.
– Renegociar possíveis débitos com credores.
– Deixar de fazer gastos que não são essenciais no momento atual.
– Analisar o que pode ser cortado.
– Fazer um controle efetivo para não adquirir mais dívidas no momento atual.
– Se possível, ainda fazer uma reserva emergencial, para ter algo guardado em caso de necessidades.