A presidente do Conselho Regional de Contabilidade, Clara Germana Rocha, considerou “um momento de muita emoção” o discurso que fez, na solenidade de instalação do 20º Congresso Brasileiro de Contabilidade, na noite deste domingo (11), no Centro de Eventos do Ceará. “Estou emocionada, porque é o coroamento de mais de quatro anos de trabalho e porque somos o Conselho anfitrião”, afirmou. Foi uma fala curta, em que destacou as qualidade de Fortaleza e de seu povo.

Veja a íntegra do discurso:

” Boa noite, amigos e amigas do Brasil e do exterior.

Boa noite, profissionais e futuros profissionais da contabilidade que aceitaram o convite de estar no Ceará, nesta que é uma noite histórica.

Queremos começar estas poucas e singelas palavras com um agradecimento por terem acolhido o convite de virem a Fortaleza.

Quatro anos se passaram desde o Congresso de Belém quatro anos atrás, quando nos lançamos a este prezeroso desafio.

Como presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Ceará, a entidade anfitriã, queremos registrar aqui a nossa alegria em sediar o 20º Congresso Brasileiro de Contabilidade.

Esta é a terceira vez que abrimos os nossos braços, o nosso sorriso e o nosso coração para acolher a classe contábil num encontro nacional.

Foi assim há 40 anos, em 1976, foi assim há 20 anos, 1996, e será assim, sempre que a classe nos convocar.

O sol e a brisa, que muitos já experimentaram na caminhada desta manhã à Beira Mar são sinais da natureza de uma terra que se fez um dos destinos turísticos mais procurados do país e que tanto encanta o visitante estrangeiro.

A hospitalidade e o bom humor da nossa gente são sinais de um povo que tem o prazer em receber, e que sabe receber.

Também queremos traduzir aqui a satisfação de, com cada um e com todos, realizar um Congresso que vai entrar para história.

Já somos o maior em número de participantes, na quantidade de atividades técnico-científicas e nas opções artísticas e culturais.

Seremos também os melhores em organização e em produtividade.

O Brasil está de olho no que vamos discutir aqui, na Fortaleza que se transforma na capital nacional da contabilidade.

O que aprenderemos aqui, logo estaremos ensinando com nosso pensamento e nossas atitudes, nas mais variadas área a que nos dedicamos.

O que esteremos pensando aqui, logo estará refletido como luz nos palácios, nos parlamentos e tribunais.

E que feliz coincidência, meu amigos e minhas amigas.

Estamos justamente no Ceará, a Terra da Luz, assim chamado pelo abolicionista José do Patrocínio, após libertarmos os escravos, unilateralmente e sem dar conhecimento ao Império, em 25 de março de 1884, quatro anos antes, portanto, da assinatura da Lei Áurea, pela Princesa Isabel.

Finalizo minhas palavras, agradecendo, particularmente, a Deus, que deu a mim e a minha valorosa equipe a capacidade de trabalhar incansavelmente pelo êxito do nosso Congresso.

Agradecendo à compreensão abnegada da minha família, diante das minhas ausências e da dedicação a uma outra família chamada classe contábil.

E agradecendo, finalmente, ao presidente do Conselho Federal de Contabilidade, o cearense, como eu, José Martonio Coelho, a quem me dirijo especialmente.

Presidente: muito obrigado por confiar, por confiar e por confiar.

A sua grabdeza comolider e gestor merece todo o nosso aplauso.

Obrigada, e bom Congresso a todos e a todas.”