Joana Lúcia quer “ações preventivas” na Fiscalização
A nova vice-presidente de Fiscalização do Conselho Regional de Contabilidade é a contadora e empresária contábil Joana Lúcia de Lima. Para Joana Lúcia, o convite para compor a mesa diretora foi uma “feliz surpresa, uma satisfação imensa”, conforme afirmou em entrevista ao portal de informações e notícias do CRCCE.
Em relação às metas a serem cumpridas no mandato, no biênio 2016/2017 serão “as visitas e as ações preventivas, direcionadas aos profissionais responsáveis técnicos nas organizações”. Veja a entrevista completa, em que Joana Lúcia avalia o papel do CRCCE e explica o que pretende fazer.
CRCCE- Como a senhora recebeu o convite para formar o novo conselho diretor? Foi surpresa?
Joana Lúcia – Foi uma feliz surpresa, uma satisfação imensa, pela confiança de compor o Conselho Diretor. Mas é também uma grande responsabilidade em assumir a vice presidência de Fiscalização, Ética e disciplina, um dos principais atributos do Conselho Regional de Contabilidade.
CRCCE- Como a senhora avalia o CRCCE hoje, especialmente a érea em que vai atuar?
Joana Lúcia – O CRCCE já tem sua representação na sociedade. Nos últimos anos e na atual gestão, os trabalhos de reconhecimento da classe e sua visibilidade entre os diversos órgãos institucionais nas esferas municipais, estaduais e federais têm mostrado o alcance da classe contábil, o compromisso e a responsabilidade do profissional com a sociedade e com o meio empresarial. A câmara de fiscalização do CRCCE, como uma equipe competente, tem sua atuação e execução fundamentadas no compromisso com a classe, zelando para que sejam observadas as leis, os princípios e as normas reguladoras do exercício da profissão contábil, a consolidação dos princípios éticos, e atua como proteção aos usuários das informações contábeis.
CRCCE- Quais as suas metas para este primeiro ano? Por onde começar?
Joana Lúcia – As metas são muitas e a demanda é grande e contínua. Os projetos de fiscalização nas entidades sem fins lucrativos, nos órgãos públicos e aos profissionais que exercem a profissão sem registro regulamentar representarão o foco dos trabalhos. As visitas e as ações preventivas, direcionadas aos profissionais responsáveis técnicos nas organizações, são metas para esses dois anos de ações.
CRCCE- É possível uma maior presença da sua vice-presidência no interior?
Joana Lúcia – Em razão da Fiscalização Eletrônica, não há necessidade da presença de fiscais no interior do estado. As ações preventivas e, em especial, a disseminação da responsabilidade na emissão de Decores e as normativas da Resolução CFC 1.492/2015 podem ser divulgadas, através do departamento de impressa no CRCCE, que tem apresentado um excelente trabalho.